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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Caminhão

De repente um caminhão. Não se sabe de onde veio e nem como apareceu, mas todos estavam habituados a ele, ou pelo menos fingiam estar.

Não tinha uma marca, talvez viesse de alguma galáxia onde isso não represente muita coisa, e não tinha cor. Na verdade, possuía sim uma cor. Uma cor indefinida, como a capa do Grande Tamborlin!

E eles viviam normalmente com o caminhão de cor indefinida. De uma forma irritantemente normal, beirando o ridículo. Afinal, entremos num acordo: quem, em sã consciência, usaria um caminhão em seus afazeres cotidianos? Imagine-se chegando para sua partida semanal de badminton num caminhão! E ainda pior: um caminhão de cor indefinida!

Mas eles viviam, e incomodavam. Eram chamados de loucos e de todos os outros tipos de difamação envolvendo insanidade.

Talvez o louco seja eu por perder tempo escrevendo sobre eles.

Talvez o louco seja você por ter lido até aqui.

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