tag:blogger.com,1999:blog-30537943770607297312024-03-13T10:36:34.055-07:00NebekandDwirnach escreve sobre os outros.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-76273229113332061912014-01-29T11:53:00.001-08:002014-02-09T14:07:18.931-08:00Off<a href="http://nebekand.wordpress.com/">http://nebekand.wordpress.com/</a>Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-81399970133170510492014-01-23T18:32:00.002-08:002014-01-23T18:32:56.814-08:00ManifestoEu não reclamo de morar longe<br />
Eu não reclamo de ter que pegar ônibus<br />
Eu não reclamo de ter que comer lixo<br />
<br />
Eu reclamo da falta de cumplicidade<br />
Eu reclamo das aparências que são mantidas<br />
<br />
A corrupção não me incomoda<br />
A rotina não me incomoda<br />
Ganhar pouco dinheiro não me incomoda<br />
<br />
A procura por conveniência me incomoda<br />
Me incomoda a falta de essênciaDiwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-46346780374649720512014-01-09T06:44:00.002-08:002014-01-09T06:44:45.646-08:00SentidoJoão gostava de aparentar ser um rapaz normal. O que ninguém sabia é que ele era assombrado por visões de tragédias: acidente de carro, assalto à mão armada, parada cardíaca e até um piano caindo do céu, tudo isso aterrorizava João.<br />
<br />
João trabalhava em um escritório. "Não é o emprego dos sonhos, mas é garantido", ele dizia. Não tinha mais chance de seguir o que queria, ele afirmava com convicção. João não tinha consciência dos planos desperdiçados e achava que sonhar era perder tempo. João frequentava lugares que não gostava, "é aqui que a moçada vem", dizia acompanhado por um sorriso amarelo. Ele nunca ia embora com a sensação de ter se divertido, mas achava isso normal.<br />
<br />
João vivia preso à rotina. Aguardava ansiosamente os fins de expediente e de semana, para poder ser livre, porém enlouqueceria se não tivesse um lugar para bater o ponto logo pela manhã.<br />
<br />
Sexta-feira, fim de expediente, João é tomado pela euforia da liberdade. Tão extasiado que decide deixar o prédio onde trabalha pelas escadas. Um pequeno deslize, um simples escorregão e João bate a cabeça e sua história acaba.<br />
<br />
João se foi sem entender que a verdadeira tragédia havia acabado.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-79739063680277651742014-01-08T17:26:00.001-08:002014-01-08T17:26:10.544-08:00ChuvaPor que fugimos da chuva?<br />
<br />
Ela não é feita só de coisas boas, mas nada na vida. Ela vem para refrescar, o calor da temperatura e o calor da inquietude.<br />
<br />
Hoje eu fugi da chuva. E, indo para casa, a observei. A tranquilidade das gotas finas caindo desordenadamente contrastando com o barulho caótico dos trovões. Água caindo.<br />
<br />
No fundo eu só queria chover.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-51606139618979216022013-12-26T10:00:00.002-08:002013-12-29T11:19:14.207-08:00FogosA estrada nunca acaba<br />
E eu a observo o quanto posso<br />
Pois ela nem imagina<br />
Que acompanha minha angústia<br />
<br />
O carro às vezes é quente demais<br />
Mas sou grato pelo conforto<br />
Pois ele nem imagina<br />
Que carrega minha angústia<br />
<br />
Os fogos de artifício explodem<br />
E eu me pergunto<br />
por que eu também não posso<br />
<br />
Enviar um pedaço meu para cada canto<br />
E nunca mais precisar estar em um lugar<br />
Enquanto a cabeça está em outroDiwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-70494223556932471382013-12-14T05:58:00.003-08:002013-12-14T05:58:35.980-08:0018Eles falam<br />
Eu os ouço, sem querer<br />
É o que sobra no fim do dia<br />
A música para<br />
Eu paro<br />
Eles falam<br />
<br />
Talvez exista gente que busque o barulho alheio<br />
Quando apenas o celular é companhia<br />
Quando a única voz rotineira<br />
Vem dos fones de ouvido<br />
Talvez não seja o único<br />
Acompanhado na solidão<br />
<br />
O copo cheio conforta<br />
Ocupa<br />
Acalma<br />
O tempo entre o último gole até a chegada do próximo copo é o inferno<br />
O último gole sempre vem<br />
<br />
Porém as vozes alheias não incomodam<br />
Percebo a alegria dos outros de longe<br />
Ela me torna mais estranho<br />
Mas me agrada<br />
Sempre sou agradado pela alegria<br />
De longeDiwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-19488560091871527722013-12-10T18:25:00.002-08:002013-12-11T04:36:33.882-08:00Please remember<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O meu maior problema é a madrugada, algoz de todos os planos
para o dia seguinte. Ela sempre
proporciona pouco tempo para descansar e muito tempo para pensar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outra madrugada quente que ouço música no escuro de olhos
abertos e encontro o sentimento escondido nos extremos. Penso em como as despedidas têm se
tornado frequentes, mesmo sem terem sido anunciadas, e eu continuo aqui. Como as percepções mudam, como nossa capacidade
de substituição é incrível, como aos olhos alheios eu amargo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu observo. Observo
como as árvores são verdes, como o céu é
azul e as nuvens brancas, mas na minha lembrança é tudo cinza. Observo a
rotina, a corrida desesperada por aprovação, a necessidade de uma boa imagem. Como ansiamos por mudanças sem mover um
dedo. Na minha lembrança somos todos cinza.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Me questiono se ainda há tempo. Os anos passaram tão
depressa e talvez eu realmente tenha amargado, insatisfeito com a terra firme,
porém sem nunca ter tentado me arriscado em alto mar. Eu sigo desejando turbilhões e
tempestades, que nunca saíram da minha cabeça.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A madrugada é meu maior problema. Ela parece ser eterna e no
fim me obriga a ser banhado pelo sol.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Talvez não haja mais tempo, mas está tudo certo, eu continuo aqui.<o:p></o:p></div>
Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-86748041356881759712013-11-08T04:23:00.001-08:002013-11-08T04:24:23.652-08:00Médio"Médio" é uma palavra que define bem o ser humano.<br />
<br />
Não conseguimos ouvir sons baixos demais e nem altos demais, temperaturas altas demais e baixas demais nos fazem mal. A total falta de consumo de alguns alimentos é prejudicial, assim como o consumo excessivo. Não temos a capacidade de enxergar coisas longe e nem perto demais.<br />
<br />
Pessoas inteligentes demais têm problemas na vida, pessoas inteligentes de menos também. Ficar perto demais de alguém, assim como o afastamento demasiado, prejudica nossas relações. Nos cansamos de quem fala demais e julgamos quem fala de menos.<br />
<br />
Não fomos feitos para o extremo e mesmo assim o esperamos, e nos frustramos. Talvez nosso maior defeito seja tentar lutar contra o equilíbrio forçado que a vida nos proporciona. Talvez fazer planos seja tentar ver muito a frente, o que não é o nosso forte. Talvez a nossa visão sobre "mediano" seja errada.<br />
<br />
Todo mundo quer ser um sushi, enquanto o que realmente é agradável é o hamburguer.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-8162199283046574372013-10-21T16:16:00.002-07:002013-10-22T17:37:50.360-07:00EstradaO ônibus estava há meia hora atrasado, o ar condicionado congelando - a jaqueta estava no colo, porém não devia ser usada - e o vazio estava lá. Há quase um ano aquela viagem não acontecia e me lembrou dos meus 17 anos, quando ela era feita quase todo mês. Me lembrou especialmente da viagem definitiva, a mudança.<br />
<br />
No início de tudo eu nunca quis sair da cidade pequena, foi como se alguém puxasse as cobertas de um sono de 17 anos e me mandasse ir viver. Eu estava no ônibus, era madrugada e eu tinha medo do que viria e do que ficava, o único sentimento que até então eu nunca havia compartilhado com ninguém, foi a primeira vez que o vazio se fez notado. Havia preparado uma playlist especial só com as músicas tristes do Johnny Cash e, olhando para as estrelas, eu sorri naquele desespero silencioso.<br />
<br />
Sei que nunca fui considerado uma pessoa corajosa, aventureira ou até expressiva desde que cheguei. Porém a coragem e aventura têm sido exercitadas desde o primeiro dia, elas só nunca tiveram a chance de sair de mim, a guerra sempre foi aqui dentro. E o vazio cresce junto comigo. Já tentei nomeá-lo e até ignorá-lo, gerando atitudes feias e dignas de reprovação, porém honestas. Talvez essa convivência não seja tão ruim, talvez eu ainda continue tentando achar uma justificativa que continue gerando erros, que certamente ainda serão honestos.<br />
<br />
Mas lá estava eu novamente, 5 anos depois, e a madrugada pareceu a mesma. Lembrei das minhas infelicidades atuais e o vazio se sentou ao meu lado. A playlist era diferente, Elvis Costello cantava "I know this world is killing you", e dessa vez as estrelas também sorriram para mim. Afinal, além do frio, da tristeza e do vazio, era eu.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-37895436910140611032013-09-13T06:18:00.001-07:002013-09-13T06:18:39.863-07:00Fones de ouvidoUma vez eu parei para pensar em como a maior parte da minha vida é acompanhada por fones de ouvido.<br />
<br />
Saio de casa e a primeira coisa que faço é colocar os fones de ouvido, nunca fico sem eles no ônibus, no trabalho também os uso o dia inteiro. Chego em casa, sento na frente do computador e logo estou usando meu Siberia - inclusive ter comprado esses fones é um motivo de orgulho pra mim.<br />
<br />
Talvez essa seja a forma que eu ache para me ocupar, já que passo bastante tempo sozinho. Mas isso implica em algumas coisas: nunca ouço as coisas ao meu redor (esses dias um senhor enfartou no ônibus e eu demorei para entender o que estava acontecendo), perco o barulho dos pássaros e essas outras pequenas coisas, não ouvi do que o rapaz que tentou me assaltar certa vez me xingou, não percebo pessoas se aproximando, não escuto quando alguém me chama, etc.<br />
<br />
Resolvi abandoná-los durante o dia, na tentativa de ser menos desligado da vida. Comecei a perceber o que acontecia ao meu redor, mal ouvia as pequenas coisas boas e sim carros, escutei as conversas das pessoas, escutei quando alguém me chamava. Voltei a usá-los.<br />
<br />
As vezes na vida a trilha sonora é mais interessante.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-49843723622730340952013-06-12T20:00:00.001-07:002013-06-12T20:00:12.171-07:00ComumVocê já pensou nas coisas da sua rotina que, de alguma forma, te marcam?<br />
<br />
Lembro de 2009, recém mudado pra Curitiba. Eu tinha tanto medo de tudo e tentava me esconder tanto que nunca prestava atenção nas coisas. Certo sábado fui até a casa de um amigo, cheguei lá e descobri que ele passaria a tarde inteira fora. Lembro que havia alguma visita em casa e, pela primeira vez, eu não queria voltar. Decidi voltar caminhando, a distância era pouca e o caminho era basicamente uma reta, mas eu era tão perdido que de vez em quando ficava parado esperando um ônibus passar pra descobrir qual caminho tinha que seguir. Foi assim que pela primeira vez eu vi o começo da rua Padre Anchieta (pelo menos é o começo pra mim). As árvores formando uma cobertura no caminho que o biarticulado faz para chegar até a Praça da Ucrânia.<br />
<br />
É bonito, mas não tem nada demais, porém foi a primeira vez que algo me chamou a atenção depois da mudança, também foi a primeira vez que senti vontade de tirar foto de alguma coisa em Curitiba (é claro que a foto ficou horrível e não tenho mais ela). Depois de um tempo conheci o Saint Patrick, que se tornou meu bar favorito, e passar pela Padre Anchieta caminhando acabou virando algo comum.<br />
<br />
É engraçado pensar em como minha vida aconteceu naquela rua. A primeira vez, no dia do meu aniversário, quando saímos do bar em umas 10 pessoas pra tomar tequila na calçada do meu prédio. A última vez, com meu irmão e meu primo, comentando como aquele trajeto era importante pra mim. Aquelas árvores que formam a cobertura para o ônibus presenciaram tudo: as voltas acompanhadas, as voltas sozinhas, as voltas discutindo ideias ou falando sobre jogos, as voltas reclamando da vida, as voltas rindo à toa, as voltas chorando. Eu sempre me sentia confortável no começo daquela rua, sempre uma parte minha ficava lá.<br />
<br />
Hoje as coisas mudaram tanto e talvez eu nunca mais faça aquele caminho andando, mas sei que as árvores estarão lá e que provavelmente a sensação sempre vai ser a mesma. O começo da Padre Anchieta é o cágado velho no topo da minha montanha.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-87579158392874517812013-05-12T18:52:00.001-07:002013-05-12T18:52:20.379-07:00Sobre estar sóNo início desse ano decidi começar a ler Walden, do Henry David Thoreau. Um livro que conta dos anos em que ele se afastou da civilização pra morar numa cabana na beira do rio Walden, onde sobrevivia do que conseguia da natureza. Uma história aparentemente fascinante, mas o livro foi um dos piores que eu já li - e um dos mais demorados pra conseguir terminar. Porém um capítulo em específico me chamou a atenção e fez ter valido a pena a leitura, ele se chama Solidão e nele Thoreau me explicou o que senti a vida inteira. Ele diz: "Em geral estamos mais solitários quando saímos e convivemos com os homens do que quando ficamos em nossos aposentos. (...) A solidão não se mede pelos quilômetros que se interpõem entre um homem e seus semelhantes."<br />
<br />
Desde que consigo me lembrar da minha vida, me sinto sozinho. Acredito que isso me fez começar um isolamento na adolescência. Me sentia sozinho na escola, em casa, nas refeições em família, nas viagens, etc. Anos passaram, passei no vestibular e saí da casa dos pais. Em Curitiba eu fiz amigos de verdade, mas a sensação ainda permanece: continuei me sentindo sozinho em casa, nas aulas, nas refeições. Me sentia sozinho até nas festas, o que me levava a andar até um lugar mais retirado e ficar sentado no chão pensando (o que sempre era seguido por alguém aparecendo e me chamando de estranho). Vieram a troca de curso e o trabalho, e a solidão se acentuou. Thoreau mede "estar acompanhado" de acordo com a qualidade das relações. Lógico que tenho momentos e pessoas que agregam muito pra mim, mas eles são raros. Principalmente os momentos.<br />
<br />
É muito comum ler ou ouvir pessoas falando sobre como cresceram interiormente em momentos que se sentiram sozinhas. Concordo com isso, acredito que a solidão me impediu de ser um adolescente mongolão típico aos 15 anos de idade. Mas e quando isso deixa de ser benéfico? Posso contar no mínimo uns 18 anos de solidão e, em algum momento desse tempo, o desânimo surgiu. Sem ter hora, lugar e nem motivo o desânimo aparece. Inclusive num caso recente eu estava num bar com alguns amigos e fiquei desanimado do nada, fui ao banheiro pra pensar no que fazer. Voltei pra mesa e avisei que estava indo embora, dizendo que estava com sono e deixando todos confusos. Eu cheguei a me irritar por estar desanimado, cada vez mais. Até que a irritação se tornou tristeza.<br />
<br />
Hoje em dia me sinto triste por ter que acordar, triste por ter que dormir. Triste por ter que sair de casa, triste por ter que voltar pra casa. Triste por estar sóbrio, triste por ter bebido. Não me recordo a última festa que não voltei triste nos últimos tempos. Fico triste por sentir que minha vida está na mesma há anos, fico triste por não ter resultados quando corro atrás. Fico triste por ter amigos compartilhando da mesma tristeza e não poder fazer nada pra ajudar.<br />
<br />
No último mês eu decidi buscar ajuda. Tenho dito para as pessoas - e tentando me fazer acreditar - que está sendo bom, mas de alguma forma isso me entristece também.<br />
<br />
Inclusive estou triste por não saber como terminar esse texto.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-21687160941785013102012-12-30T07:11:00.001-08:002012-12-30T07:11:31.686-08:002012Eu iria fazer uma retrospectiva clichê e bla bla bla, mas isso não seria eu.<br />
<br />
O que importa é que nesse ano deixei de ser um grande bosta (agora só sou um bosta), senti o que é pessoas gostarem de mim e senti como é gostar de alguém, conheci ótimas pessoas, experimentei coisas novas, frequentei lugares diferentes, comecei a gostar de coisas que antes odiava, vi a ~beleza peculiar~ ser mais bonita ainda em várias pessoas, fiquei neuvozor, continuo sendo ruim em jogos, compartilhei pensamentos e sentimentos com mais frequência, não fiquei rico, comi altas paçoca, passei a reconhecer meus erros (mesmo ainda não tendo conseguido mudá-los rsrsrsrs) e aprendi o que é ficar muito triste por estar muito feliz.<br />
<br />
E no fim o post ficou clichê ainda mas da-nese to nem ae kkkk<br />
<br />
Enfim, 2012 foi um ótimo ano, obrigado a todos os envolvidos.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-90704228995647573972012-11-26T04:11:00.002-08:002012-11-26T04:17:39.072-08:00EsqueciAs postagens já não doem<br />
A bolinha verde já não é agoniante<br />
A distância passou a ser só um detalhe<br />
E a recíproca passou a ser verdadeiraDiwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-46867436452592164422012-09-25T19:04:00.000-07:002012-09-25T19:04:06.270-07:00CartaPerdida dentro de um livro de Geometria Analítica por mais de um ano, finalmente a releio: uma carta.<br />
<br />
Seu conteúdo não diz muita coisa, mas o significado é enorme. Tempos em que tentei vencer todas as minhas fraquezas para lutar por algo. Inclusive acredito ter sido a vez que mais lutei por algo na vida, mesmo que sem sucesso.<br />
<br />
Desejando feliz natal e encerrando com um "você é muito legal". "você é muito legal", contrariando tudo que já foi me dito desde então. E o adjetivo mais bem intencionado/sincero dos últimos anos, ou pelo menos gosto de pensar assim.<br />
<br />
"Beijos" seguido do nome dá o fim a um pedaço de boa nostalgia. Gosto muito dessa lembrança, mas essa carta fala sobre derrota.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-46481069179794210252012-09-22T22:43:00.002-07:002012-09-22T22:43:27.817-07:00AlegriaBiarticulado.<br />
<br />
Voltando da faculdade, um dos motivos do rotineiro desânimo. O ônibus do sentido contrário para no mesmo tubo, no mesmo instante.<br />
<br />
Levanto a cabeça e uma menina sorri de forma exagerada, algo totalmente inesperado. Não consegui conter o riso e ficamos "nos rindo" por alguns segundos.<br />
<br />
Os ônibus arrancaram e a história acaba.<br />
<br />
Ainda assim é a única lembrança de alegria na sua forma pura que tive em 2011.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-76691472449753335192012-08-16T20:09:00.002-07:002012-08-16T20:09:32.471-07:00HojeHoje eu não queria ter saído da cama, mas levantei, tomei banho, me arrumei e saí de casa.<br />
Hoje eu não queria precisar ser simpático com as pessoas, mas fui ao banheiro, lavei o rosto e melhorei minha expressão.<br />
Hoje eu queria ter largado tudo e ter voltado pra casa, mas ignorei minha vontade e cumpri o que devia ser cumprido.<br />
Hoje eu queria ter falado com ela, mas eu não teria coisas boas pra contar e iria piorar ainda mais as coisas.<br />
Eu não queria hoje, mas aguentei até o fim.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-68880691601453912102012-05-08T22:09:00.000-07:002012-05-08T22:09:06.424-07:0029885<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://files.turbosquid.com/Preview/2010/12/09__11_56_00/robot_cartoon-filaire1.jpg4d68cede-3cb1-44bf-a238-d63969f92fc1Larger.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://files.turbosquid.com/Preview/2010/12/09__11_56_00/robot_cartoon-filaire1.jpg4d68cede-3cb1-44bf-a238-d63969f92fc1Larger.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
29885 era sua identificação. Era mais um dentre vários outros. Montado e programado para o trabalho braçal. Já que, após a guerra contra os humanos, nenhum deles sobreviveu para fazer tal serviço de forma escrava.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Uma vez por semana, ele era transportado à central (esse tipo de palavra sempre combina com robôs) para manutenção. Onde era desmontado, recarregado, recalibrado e todo aquele procedimento chato que todo mundo sabe que os robôs passam. Toda a outra parte do tempo era trabalho braçal. E todos pareciam estar satisfeitos com isso, até por que eles não haviam sido programas para ficarem insatisfeitos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
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A sociedade robótica não era muito diferente da humana. Haviam os populares e o excluídos. Mas o que define a popularidade entre vários indivíduos iguais? Existiam pequenas diferenças, por exemplo: o 16305, que possuía uma listra de ferrugem no braço esquerdo, era considerado o ancião, a voz da experiência pela moçada. Já o 23839 que, resultado de um tropeço, possuía um olho saltado, era considerado o bad boy, graças ao seu visual ~creepy~. O coitado do 29885 não era nada popular. Externamente comum, não chamava a atenção das robôs (feminino).</div>
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Grande culpa de sua impopularidade era a admiração pelas coisas dos humanos. Não há cabimento num robô fã de Black Sabbath! E ele, particularmente, achava um absurdo não ter ninguém pra conversar sobre Clube da Luta e discutir sobre a mitologia cristã. Mas ele não desistia de insistir nesses assuntos e tentar "converter" alguém.</div>
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Até que os outros robôs ficaram de saco cheio dele e o desmontaram de vez, por que robô de verdade não perde tempo.</div>Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-11930993075791287772012-04-25T19:24:00.002-07:002012-04-25T19:24:26.396-07:0042Sufocado pela Terra. Esse lugar imenso, cheio de diversidade e surpresas, que não passa de uma gaiola.<br />
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Tolo é quem se contenta com isso. "Meu sonho é ir para Paris", típica frase de tolos. O que é Paris perto do infinito? Pense nos perigos inimagináveis, nas descobertas, na jornada sem fim. Imagine o tamanho do universo, e em quão insignificantes somos. Agora pense em nunca poder usufruiur disso. A realidade é desoladora. Nossa vida se vai, e nunca teremos a chance de visitar planetas, galáxias e, quem sabe, dimensões. Invejo a geração que tiver essa oportunidade, se um dia isso for possível.<br />
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Limitado pela gravidade. Tentamos nos manter "pra cima", enquanto somos puxados para baixo desde que nascemos. Pense na liberdade pessoal e criativa que teríamos. O céu seria algo comum, como uma praça ou até uma rodovia. O chão seria o limite! Viveríamos em nossas casas voadoras e viajaríamos na altitude desejada. Assistiríamos à Copa do Mundo de futebol antigravitacional e provavelmente não existiria o verbo "voar". Apenas nos movimentaríamos.<br />
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Mas essas coisas são impossíveis. Nunca conhecerei um Ford Prefect e nunca serei um Arthur Dent. Mas torço pela vinda dos Vogons.<br />
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Por isso, meu sonho é ir para a Irlanda.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-92096831163841677022012-04-24T20:06:00.000-07:002012-04-24T20:06:32.561-07:00MisantropiaGostava da solidão, se via sozinho. Tinha lá seus conflitos internos, mas eram coisas causadas por ele, para ele, sem influências de terceiros. Mas como todos sabem, ninguém vive sozinho.<br />
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Abriu a cabeça, aprendeu a aceitar feedback, aprendeu a aceitar a opinião alheia, aprendeu que existem outros gostos, outras ideias, outras culturas e o mais importante: aprendeu a aceitá-los. Aprendeu a pensar antes de falar e a ter embasamento antes de afirmar. E percebeu que os outros não aprenderam isso.<br />
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No começo é engraçado, a maioria das situações geravas piadas pra si mesmo, já que expressar tal sarcasmo não seria bem visto. Mas isso cansa, desgasta e enraivece. Ouvir "opiniões" defecadas pela boca para simplesmente "participar da conversa" é digno de nojo.<br />
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As pessoas têm orgulho de viver na ignorância. Não simplesmente na ignorância intelectual, mas, principalmente, espiritual. "Sou assim e ninguém vai me mudar" é traduzido como "adoro ser babaca".<br />
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Lógico que acabou encontrando as exceções, mas sente falta do tempo onde a socialização não era tão necessária. E, após longos anos, continua se vendo sozinho.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-49227089906783243432012-02-27T10:06:00.001-08:002012-02-27T10:07:13.133-08:00Baseado em fatos reaisEssa é uma história ruim e você deveria parar de ler aqui.<br />
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Havia essa homem, o nome dele eu não sei, mas provavelmente não era um bom nome. Sua casa também não era das melhores e o seu salário devia ser ruim.<br />
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Todo dia tomava seu nada bom café da manhã e ia para seu emprego ruim. Convivia com seus colegas de trabalho e com seu chefe, que não eram nada agradáveis.<br />
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Todas as segundas e quartas, ele estudava música, algo em que era ruim. Nas terças e quintas, estudava idiomas, sem sucesso. Nas sextas, costumava jogar tênis, e jogava absurdamente mal. Nos fins de semana costumava caminhar num parque próximo à sua casa, não era grande coisa, mas era a única opção.<br />
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Certo dia, no parque, ouviu um barulho estranho vindo de alguns arbustos. Caminhou em direção, ansioso com o que provavelmente seria seu primeiro encontro místico.<br />
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Pessoas de sorte veriam algum leprechaun, ou um ET. Ele viu uma joaninha. Um tipo bem singular de joaninha, o que era tirar a sorte grande para alguém tão azarado.<br />
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As pessoas geralmente tiram alguma lição para tomar decisões na vida com esses encontros. Ele não era bom em interpretar esse tipo de coisa, mas se esforçou, pois queria uma vida melhor.<br />
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Foi aí que ele comprou uma vaca e a chamou de Josefa.<br />
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<u>True story</u>Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-62128217300149949202012-02-27T09:49:00.001-08:002012-02-27T09:49:48.282-08:00InsôniaQuanto vale tudo isso? Quantos povos já pensaram nisso? Quem realmente se importa? Afinal, alguém deveria se importar?<br />
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Essa escravidão moderna suga tantas vidas, tantos sonhos, tanta alegria. E logo você, que já sonhou em ser astronauta. Mas não há lugar para sonhos, que hoje recebem o nome de irresponsabilidade e imaturidade. Isso é pra quem vive em outro mundo e não quer um futuro. É claro que existem pessoas que realizam seus sonhos e suas vontades, mas isso não é pra você! Só irá jogar sua vida fora.<br />
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Qual é seu placebo? Que sensação isso te dá? Isso é tão diferente assim de pessoas que acompanham famosos ou reality shows - cujas quais você classifica como "alienadas" - e que invejam aquilo tudo? A fé dos outros é realmente tola assim? E por que sua necessidade em afirmar a sua descrença é, necessariamente, prova de que você é inteligente e não um babaca repetitivo? Se gabar das coisas que lê e das pessoas que conhece é realmente impressionante assim?<br />
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Fuja da sua chatice, perceba quando está sendo boçal, repare que nem todos têm o mesmo gosto ou opinião e que velhos hábitos não serão bons ou engraçados para sempre. E perceba que algum significado as vezes é irrelevante.<br />
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Quem ou o que é seu Tendão de Aquiles? Preserve-o(a)! Lembra-se dos momentos em que você se sentiu despedaçado? O sorriso do amor platônico, a declaração, o primeiro beijo, a rejeição, a decepção. Com que frequência isso acontece? Culpe-se por essas ocasiões serem raras. Você merece!<br />
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Ou ignore tudo isso. Não há motivos para auto reflexão e moldura de caráter, ninguém liga pra isso. Você tem um roteiro a seguir. Chegue logo ao seu nada esperado futuro! Mas não há razão para se arrepender, logo você terá alguma vida para ditar.<br />
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E assim seguimos e reclamamos. O jeito é passar o dia em frente ao computador, afinal não somos alienados como as pessoas que assistem Big Brother.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-75922604651808085982012-02-13T17:11:00.000-08:002012-02-13T17:16:26.264-08:00CaminhãoDe repente um caminhão. Não se sabe de onde veio e nem como apareceu, mas todos estavam habituados a ele, ou pelo menos fingiam estar.<br />
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Não tinha uma marca, talvez viesse de alguma galáxia onde isso não represente muita coisa, e não tinha cor. Na verdade, possuía sim uma cor. Uma cor indefinida, como a capa do Grande Tamborlin!<br />
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E eles viviam normalmente com o caminhão de cor indefinida. De uma forma irritantemente normal, beirando o ridículo. Afinal, entremos num acordo: quem, em sã consciência, usaria um caminhão em seus afazeres cotidianos? Imagine-se chegando para sua partida semanal de badminton num caminhão! E ainda pior: um caminhão de cor indefinida!<br />
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Mas eles viviam, e incomodavam. Eram chamados de loucos e de todos os outros tipos de difamação envolvendo insanidade.<br />
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Talvez o louco seja eu por perder tempo escrevendo sobre eles.<br />
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Talvez o louco seja você por ter lido até aqui.Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3053794377060729731.post-39573610469996331582012-01-30T19:31:00.000-08:002012-01-30T19:32:13.395-08:00FelurianaAté os Encantados me fazem lembrar da minha atual situação.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/u_3qhH5OerA/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/u_3qhH5OerA&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/u_3qhH5OerA&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>Diwrnachhttp://www.blogger.com/profile/14587249292617836739noreply@blogger.com0